Corda
A corda do Círio surgiu por vontade da natureza e pela força dos homens.
— João Carlos Pereira
Crônicas do jornalista e escritor João Carlos Pereira (1959-2020), de Belém do Pará.
A corda do Círio surgiu por vontade da natureza e pela força dos homens.
— João Carlos Pereira
Leonam Gondim da Cruz foi um homem raro. Era amigo queridíssimo, grande poeta e sábio. Um dos homens mais generosos e, ao mesmo tempo, mais desligados que conheci. Sua bondade era tamanha, que este pequeno defeito passava despercebido. Leonam poderia ser chamado de advogado dos pobres.
— João Carlos Pereira
Eneida, a nossa Eneida, sonhava em ser dona de um papagaio. Um dia, quando já não mais alimentava esperanças de ter um, uma criança bateu à sua porta ...
— João Carlos Pereira
A trilha sonora da minha vida tem a solidão da seiva correndo, invisível, dentro dos troncos das árvores, do canto dos grilos, dos sapos coaxando. Preserva o dobre de sinos e os ecos do órgão de uma velha catedral.
A trilha sonora da minha vida é o silêncio.
— João Carlos Pereira
Cansado dessa vida fácil, resolvi aproveitar meu tempo na Argentina fazendo algo mais útil. Descobri que poderia ser doutor em vinho e fui atrás do meu novo projeto de vida. Cheio de moral, porque iria ser referência em vinho, o primeiro, o maioral, o único entre os profundos conhecedores de safras, aromas, sabores, rolhas, rótulos...
— João Carlos Pereira
São perfumes, roupas, acessórios, eletrônicos, bebidas, comidas, cigarros, bolsas, maquiagens, brinquedos, doces, bombons e tudo mais que puder fazer brilhar os olhos da turistada. Livros não há, previno.
— João Carlos Pereira
O planeta Vênus não me interessa. Mas “O Nascimento de Vênus”, quadro que Botticelli pintou em 1483, me seduz por inteiro. A tela pertence ao acervo da Galeria Uffizi, de Florença, e é emocionante ficar diante dele.
— João Carlos Pereira
Esta Nossa Senhora da Amazônia é curiosa. Ela foi desenhada por uma jovem de 23 anos chamada Lara Denys, que venceu um concurso nacional para escolher os contornos da Senhora amazônica. Seu vestido traz uma estampa simples, baseada na arte dos indígenas Waimiri-Atroari.
— João Carlos Pereira
Leonam Gondim da Cruz foi um homem raro. Era amigo queridíssimo, grande poeta e sábio. Um dos homens mais generosos e, ao mesmo tempo, mais desligados que conheci. Sua bondade era tamanha, que este pequeno defeito passava despercebido. Leonam poderia ser chamado de advogado dos pobres.
— João Carlos Pereira
Na hora incerta, penso não no Crucificado, mas no Amigo sentado na beira do poço de Jacob, sendo servido pela samaritana.
— João Carlos Pereira