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A rasga-mortalha e o pássaro Roca: entre o medo e a fantasia

Ontem minha rede começou a piar. Faltava azeitar a atracação. Instalado o modo silêncio no ambiente, voltei para o meu sossego e fiquei imaginando que tipo de ave poderia fazer barulho semelhante ao de rede. Como minha cabeça é território fértil, o pensamento voltou logo para a infância, tempo em que eu ouvia histórias sobre o Pássaro Roca e a Rasga-Mortalha.

Diário de um desespero – ou quase - LXI

— João Carlos Pereira

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O destino e o amanhã de todos apenas nas mãos de Deus

Não sei como está sendo este tempo para os adivinhos, sobretudo para os que não conseguiram colocar em suas previsões para 2020 o quadro em que estamos vivendo. Uma tela tão gigantesca, tão monumental, não poderia passar despercebida de todos os métodos de comunicação com o além, para vislumbrar o ano novo. Quem falou em morte de famosos, já ganhou muitos pontos.

Diário de um desespero – ou quase - LX

— João Carlos Pereira

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O céu de Belém e o sonho real

Sinto saudade das estrelas, porque elas passaram a fazer parte da minha felicidade. Minha filha mais nova, quando era pequena, sentava no meu colo e me ensinava coisas maravilhosas sobre o céu. Uma noite, ela me disse: “você sabia que existe uma estrela bem grande, com uma bolsa na barriga, e, antes de amanhecer, vai recolhendo todas as outras para soltar na outra noite?”. Duvido que essa teoria seja contestada por qualquer astrônomo, porque, quem ama o céu, só pode ter um pezinho na poesia.

Diário de um desespero – ou quase - LIX

— João Carlos Pereira

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Os fósforos coloridos, o telefone e a escadaria do sonho

Muitas outras coisas evaporaram de nossos olhos, como enceradeira, vasculho de forro, espanador, saco de café, ventilador de carro, navalha, isso só para ficar na lista dos utensílios mais lembrados. Mentex e os drops coloridos, da marca Ducora, tinham delicioso gosto de cinema e de infância, porém ninguém mais os vê – pior: não prova. Agora, cinema tem sabor de exploração. Os “combos” custam o olho da cara e as pessoas compram, como se aquilo não fosse um roubo.

Diário de um desespero – ou quase - LVIII

— João Carlos Pereira

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Novos tempos, novas vontades, outro valores de vida

Enquanto o presidente falava em gripezinha, a ciência mostrava o contrário. O resultado é o que se vê: quase mil mortos todos os dias e o Brasil está se aproximando do pódio da vergonha. Enquanto isso, a crise política, em Brasília, ganha músculos. Nós estamos muito bem servidos de governo e de corona vírus.

Diário de um desespero – ou quase - LV

— João Carlos Pereira

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Os astros do humor infantil e o palhaço que sofre na esquina

Como não posso navegar de verdade, chego à janela e sinto que se transmuta em barquinho, no melhor faz-de-conta que pode haver. Foi justamente numa dessas fugidas que vi um palhaço, meu velho conhecido, embora jamais tenhamos trocado um sorriso, que pintava o rosto sentado ao pé de uma mangueira, em frente ao Museu.

Diário de um desespero – ou quase - LII

— João Carlos Pereira

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