Eneida e um carnaval que virou saudade
Alguém suspeitaria que a memória do carnaval brasileiro, em especial a do carnaval carioca, deve ser eterna devedora do poeta Carlos Drummond de Andrade? Logo ele, tão recatado, tão avesso ao barulho, que gesto seu moveria esse condão da história? A insuspeita resposta vai na direção da amizade com Eneida. Com a nossa Eneida.
— João Carlos Pereira
