Até ontem, eu não sabia que ficar apoiado sobre um dos joelhos havia se transformado em sinal de resistência e de protesto contra o racismo. Esta crônica, a partir de agora, está ajoelhada desse modo e assim ficarão, ela e as próximas, mesmo que não tratem do tema. O gesto evoca a posição em que o policial matou George Floyd por asfixia. Ao agir assim, as pessoas repelem os sentimentos que levaram um branco a matar um negro. Esta crônica está de joelhos e deste modo prosseguirá, como forma de se manifestar indignada e de rezar.
Diário de um desespero – ou quase - LXXV
— João Carlos Pereira
Leia mais Em nome de nossa ignorância e de nosso atraso, perdoai