Assunção de Maria e sua Coroação
Coroa das Sete Alegrias de Nossa Senhora
Sétimo Mistério

A imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.
Munificentissimus Deus, 44
Palavra de Deus
Apocalipse 11,19;12,1.3-6.10
Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva.
Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
Magistério da Igreja
São Paulo VI
A solenidade de 15 de agosto celebra a gloriosa Assunção de Maria ao céu; festa do seu destino de plenitude e de bem-aventurança, da glorificação da sua alma imaculada e do seu corpo virginal, da sua perfeita configuração com Cristo Ressuscitado.
É uma festa, pois, que propõe à Igreja e à humanidade a imagem e o consolante penhor do realizar-se da sua esperança final: que é essa mesma glorificação plena, destino de todos aqueles que Cristo fez irmãos, ao ter como eles “em comum o sangue e a carne” (Hb 2,14; cf. Gl 4,4).
A solenidade da Assunção tem um prolongamento festivo na celebração da Realeza da bem-aventurada Virgem Maria, que ocorre oito dias mais tarde, e na qual se contempla aquela que, sentada ao lado do Rei dos Séculos, resplandece como Rainha e intercede como Mãe.
Oração
Nós te pedimos,
Santo Antônio de Pádua
ó Senhora nossa,
EXCELSA MÃE DE DEUS,
exaltada acima dos coros dos Anjos,
que enchas nossos corações com a graça celeste,
que faças brilhar neles o ouro da sabedoria,
que os firmes com a força de teu poder,
que os ornamentes com as pedras preciosas das virtudes,
que derrames sobre nós, ó oliveira bendita,
o óleo de tua misericórdia,
para encobrir a multidão de nossos pecados,
para que mereçamos ser elevados
à sublimidade da glória celeste
e que nos tomemos felizes com os bem-aventurados
pela graça de Jesus Cristo, teu Filho,
que te exaltou acima dos coros dos Anjos,
que te honrou com a coroa real
e te colocou num trono de eterna luz.
Amém.
1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe do vosso filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
Coroa das Sete Alegrias de Nossa Senhora
Introdução | I | II | III | IV | V | VI | VII
Imagem: Peter Paul Rubens — Assunção de Maria, 1626. Catedral de Nossa Senhora (Antuérpia)