Quarta-feira de Cinzas
Caminhamos juntos, acompanhados por Aquele que é o Caminho, o Peregrino por excelência.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Caminhamos juntos, acompanhados por Aquele que é o Caminho, o Peregrino por excelência.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Esta foi a prática de Jesus que mais causou espanto e escândalo: a partilha nas mesas com pobres e pecadores. Literalmente, Jesus foi aquele que “virou mesas” de muitas pessoas e fundou uma outra mesa: mesa da partilha, da festa, mesa da fraternidade onde todos se sentem iguais... Mesa da vida.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Dá muito o que pensar o significado antropológico da mesa, que tem um papel tão central na construção das nossas humanidades e é realmente, na diversidade de suas formas, medidas e feitios, um objeto transcultural. Não é por acaso que Jesus colocou a mesa no centro da celebração da fé cristã.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Jesus, durante sua vida pública, desencadeou um “movimento de vida” e vida em plenitude. E este “movimento humanizador” se visibilizou, sobretudo, junto às mesas da refeição e da partilha do pão.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
O tempo quaresmal caminha para o ponto culminante: a vivência do Mistério Pascal, a celebração da Vida plena, sem as amarras e os condicionamentos que travam o fluir de nossa vida. Tal como uma sentinela, situado numa posição estratégica, já estamos vislumbrando no horizonte os sinais da Páscoa.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Continuamos com o tema do domingo passado: Jesus é “pão”, sua vida é alimento, é comunhão que nós partilhamos e oferecemos, uns aos outros, sendo, dessa forma, Eucaristia.
Este evangelho da comunhão, segundo o livro de João, começou em Cafarnaum, onde Jesus se definiu como Eucaristia, pão partido e partilhado, comunicação de Vida, junto ao mar da Galileia.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Comer nunca significa um mero ato biológico de ingerir alimentos; é sempre um ato comunitário e um rito de comunhão. À mesa, onde se parte o pão do Senhor, o cristão aprende a partir e a partilhar o “pão de cada dia” com os outros.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
todos, o quanto necessitam, e ainda sobra abundantemente. Quanto mais se partilha, mais se tem. A fome desse momento foi saciada, mas a vida continua. Jesus ensina como repartir, isto é, como as pessoas devem proceder na relação de umas com as outras.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
O evangelista Mateus apresenta a estadia de Jesus no deserto como um tempo de lucidez, fazendo-nos perceber que a relação filial da qual Ele tinha tomado consciência, iluminou de tal maneira sua visão, que se tornara impossível confundir a Deus com os falsos ídolos que o tentador lhe apresenta: um deus em busca de um mágico e não de um Filho; um “deus” contaminado das vazias pretensões do pior da condição humana: ter, brilhar, ostentar poder, exercer domínio...
Rezando os textos evangélicos destes últimos dias, veio-me a intuição de que mais feliz é aquele que leva as suas irmãs e os seus irmãos para, com ele, comer o Pão do Reino de Deus. No domingo, tivemos alguns versículos do belíssimo Sermão da Montanha, que nos apresenta o programa de Jesus para a nossa…