Rezar com o Presépio (II)
Quando falamos sobre a noite, também queremos falar de momentos difíceis, quando a gente fica com medo ou triste. Nessas horas, Deus manda anjos para falar para a gente não ter medo.
Quando falamos sobre a noite, também queremos falar de momentos difíceis, quando a gente fica com medo ou triste. Nessas horas, Deus manda anjos para falar para a gente não ter medo.
Jesus sempre se revelou um profundo conhecedor da condição humana; percebeu claramente que muitas pessoas eram marcadas por tremendos medos, impedindo-as viver com sentido e plenitude.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Em meio às mudanças e às transformações de nosso tempo, somos chamados, como seguidores, seguidoras, do Bom Pastor, a ser pessoas de interioridade. E interioridade é um caminho sempre inacabado.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
O nosso hábito de fazer refeição também revela traços de nossa personalidade e de nossos comportamentos cotidianos. O nosso modo de estar à mesa revela nossas habituais atitudes no relacionamento com os outros
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Também a Igreja se mostra, muitas vezes, presa ao medo, matando seu espírito profético. Uma Igreja medrosa torna-se conivente com a cultura da violência e da morte. Enquanto mais teme, mais se fecha e se entrincheira atrás de normas, doutrinas, ritos...; e quanto mais se entrincheira, mais frágil se torna.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Há, em todos nós, um desejo de plenitude e o medo do fracasso. No nosso processo de crescimento humano, o medo não superado e o desejo bloqueado vão gerar frustrações; de outro lado, o medo superado e o desejo desbloqueado vão permitir que sejamos mais ousados e criativos.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Leia mais “Analisa com cuidado teus medos e verás que todos são ridículos”
Ontem minha rede começou a piar. Faltava azeitar a atracação. Instalado o modo silêncio no ambiente, voltei para o meu sossego e fiquei imaginando que tipo de ave poderia fazer barulho semelhante ao de rede. Como minha cabeça é território fértil, o pensamento voltou logo para a infância, tempo em que eu ouvia histórias sobre o Pássaro Roca e a Rasga-Mortalha.
Diário de um desespero – ou quase - LXI
— João Carlos Pereira
Leia mais A rasga-mortalha e o pássaro Roca: entre o medo e a fantasia
Não há, eu entendo, uma escala de medos, mas se tivesse de classificar os meus, ia por ordem. Um: na infância, o fura-dedo. Era um homem do setor de erradicação da malária, que passava nas casas, à tarde, avisando que, à noite, voltaria para coletar sangue. Eu tinha tanto horror de uma reles furada de alfinete, que corria para me esconder no galinheiro de casa e vinha de lá debaixo de vara. Condução coercitiva. Uma vergonha para a espécie humana.
Diário de um desespero – ou quase - XXXV
João Carlos Pereira
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O Marajó deve ser um repositório de histórias que precisam ser contadas. Meu amigo Breno Castro já me narrou algumas, mas ali é lugar para sentar com um gravador, para quem usa essa técnica, e recolher tudo. Eu ainda me valho do meu caderno de anotações. A ilha é um ninho primoroso, precioso, rico de fatos reais, como as dos fazendeiros que a habitaram, ou vivenciados pela gente simples de lá. Não ouso escrever a palavra “imaginados”, porque com assombração não se brinca, nem dela se deve duvidar.
Diário de um desespero – ou quase - XXVII
João Carlos Pereira