Rosa
Paulo VI
Acabamos de benzer a ROSA DE OURO, destinada ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida e temos agora a imensa satisfação de dirigir uma palavra ao dileto povo brasileiro […]
Esta flor é a expressão mais espontânea do afeto que temos por esse grande povo que nasceu sob o signo da Cruz. No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, ela dará testemunho de Nossa constante oração à Virgem Santíssima para que interceda junto do Seu Filho pelo progresso espiritual e material do Brasil.
Nós conhecemos muito bem, queridos filhos, o vosso amor à Mãe do Céu. Seguimos bem de perto a campanha pela reza do terço em família, levada a efeito através de todos os meios de informação. Os laços sagrados e indissolúveis do matrimônio, fonte fecunda de um amor perene são assim sublimados pela oração no lar. Que Nossa Senhora seja sempre a vossa guia.
Desejaríamos ainda recomendar-vos uma coisa: nunca separeis Nossa Senhora de Cristo. Não se compreende a Mãe sem o Filho. Os privilégios de Maria Santíssima vêm-lhe de Jesus. Ela é como a lua: se o sol se apaga, não a veremos mais. Se, porém, os raios do sol lhe batem, então se ilumina. O culto de Maria é um culto introdutivo: vamos a Maria para chegar a Jesus. Amando Nossa Senhora deste modo, poderemos compreendê-la na sua real grandeza e, através dela, chegaremos a Cristo Filho de Deus.
Que o nome bendito de Nossa Senhora Aparecida esteja sempre em vossos corações, como sinal seguro dos vossos passos no caminho ensinado por Jesus.
Discurso por ocasião da bênção da rosa de ouro para o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. 12 de agosto de 1967.
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Ver também:
- Carta apostólica Celsissima Virgo Maria. 5 de março de 1967. [em latim]
- Papa Paulo VI, o beato que ofereceu a primeira rosa de ouro ao Santuário de Aparecida.
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