IX — Aparição junto ao Mar de Tiberíades

Vinde e comei.

Jo 21,12
Palavra de Deus

João 21,1-14

Depois disso Jesus apareceu novamente aos seus discípulos, à margem do mar de Tiberíades. Foi assim: Estavam juntos Simão Pedro; Tomé, chamado Dídimo; Natanael, de Caná da Galileia; os filhos de Zebedeu; e dois outros discípulos. “Vou pescar”, disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram: “Nós vamos com você”. Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada. Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. Ele lhes perguntou: “Filhos, vocês têm algo para comer?” “Não”, responderam eles. Ele disse: “Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão”. Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes. O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo-o dizer isso, vestiu a capa, pois a havia tirado, e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram no barco, arrastando a rede cheia de peixes, pois estavam apenas a cerca de noventa metros da praia. Quando desembarcaram, viram ali uma fogueira, peixe sobre brasas, e um pouco de pão. Disse-lhes Jesus: “Tragam alguns dos peixes que acabaram de pescar”. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Ela estava cheia: tinha cento e cinquenta e três grandes peixes. Embora houvesse tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus lhes disse: “Venham comer”. Nenhum dos discípulos tinha coragem de lhe perguntar: “Quem és tu?” Sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e o deu a eles, fazendo o mesmo com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois que ressuscitou dos mortos.

Magistério

Papa Francisco

O Evangelho narra a terceira aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos, nas margens do lago da Galileia, com a descrição da pesca milagrosa. A narração é inserida no âmbito da vida diária dos discípulos, que voltaram à sua terra e ao seu trabalho de pescadores, depois dos dias perturbadores da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Para eles era difícil compreender o que tinha acontecido. Mas, quando tudo parecia ter terminado, é ainda Jesus quem «procura» de novo os seus discípulos. É Ele que os vai procurar. Desta vez encontra-os junto do lago, onde eles passaram a noite nos barcos sem pescar nada. As redes vazias são, num certo sentido, como que o balanço da sua experiência com Jesus: conheceram-no, tinham deixado tudo para o seguir, cheios de esperança… e agora? Sim, tinham-no visto ressuscitado, mas depois pensavam: «Foi embora e deixou-nos… Foi como que um sonho…». Mas eis que ao alvorecer Jesus se apresenta na margem do lago; e eles não o reconhecem. Àqueles pescadores, cansados e desiludidos, o Senhor diz: «Lançai a rede à direita do barco e achareis». Os discípulos confiaram em Jesus e o resultado foi uma pesca incrivelmente abundante. A este ponto João, dirigindo-se a Pedro, diz: «É o Senhor!». Imediatamente Pedro lança-se à água e nada até à margem, na direção de Jesus. Naquela exclamação: «É o Senhor!», há todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e de admiração, que contrasta em grande medida com a desorientação, o desânimo, o sentido de impotência que se tinham acumulado no ânimo dos discípulos. A presença de Jesus ressuscitado transforma todas as coisas: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se de novo frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono deixa lugar a um novo impulso e à certeza de que Ele está conosco.

Regina Coeli, 10 de Abril de 2016.

Preces

— Rezemos pelos falecidos. Muitas pessoas morrem sem poder despedir-se dos seus entes queridos durante a pandemia de covid-19. Pensemos neles e rezemos por eles. Oremos pelas famílias que não podem acompanhar os seus entes queridos no momento do falecimento.

SENHOR, te pedimos a graça de sentir intensa alegria pela ressurreição de Jesus.
Que se renove em nós a fé pascal e nos tornemos cada vez mais conscientes da nossa missão ao serviço do Evangelho e dos irmãos.

Pai Nosso que estais nos céus…

Ave Maria, cheia de graça…

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
Como era, no princípio, agora e sempre. 
Amém.

Canção

A mesa tão grande e vazia
de amor e de paz, de paz!
Aonde há luxo de alguns
alegria não há jamais!
A mesa da Eucaristia nos
quer ensinar, ah, ah
Que a ordem de Deus
Nosso Pai é o pão partilhar

Pão em todas as mesas
Da Pascoa a nova certeza
A festa haverá
E o povo a cantar, aleluia!

Bendito o Ressuscitado
Jesus vencedor, ô ô
No pão partilhado a presença
Ele nos deixou – deixou!

Bendita é a vida nascida de quem
Se arriscou, ô ô
Na luta pra ver triunfar
Neste mundo o amor!

Zé Vicente
[ouça no Youtube]


ESTAÇÕES
IIIIIIIVVVIVII
VIIIIXXXIXIIXIIIXIVXV

Introdução | Créditos

Imagem
ATELIÊ 15
Instagram Facebook WhatsApp | Loja

%d blogueiros gostam disto: