Finados: morrer é dizer “sim” à eternidade
A vida se transforma no coração da Vida, em Deus. Então, vale a pena, no dia de hoje, ativar a “memória agradecida”.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ

A vida se transforma no coração da Vida, em Deus. Então, vale a pena, no dia de hoje, ativar a “memória agradecida”.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Fazer memória dos entes queridos que já fizeram a travessia para a plenitude, nos situa diante desta realidade: todos morremos sozinhos, mas morremos, ao mesmo tempo, para todos e com todos, na grande corrente de Vida da qual todos procedemos, na qual todos pós-vivemos; ou seja, retornamos ao coração d’Aquele a quem Jesus chamou Deus dos Vivos, não de mortos.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Leia mais Fazer memória dos mortos é abrir-nos à surpresa do “Deus dos vivos”
Na minha carne enfraquecida,
já no fim do túnel, a minha essência
se lembraria de nossos amores,
das brincadeiras, dos afetos,
do terço vespertino em família ...
Do catecismo, do amor e da gentileza de Jesus
subindo conosco ao altar da vida plena
na humildade do pão eucarístico.
— Joana Eleuthério
Não há, eu entendo, uma escala de medos, mas se tivesse de classificar os meus, ia por ordem. Um: na infância, o fura-dedo. Era um homem do setor de erradicação da malária, que passava nas casas, à tarde, avisando que, à noite, voltaria para coletar sangue. Eu tinha tanto horror de uma reles furada de alfinete, que corria para me esconder no galinheiro de casa e vinha de lá debaixo de vara. Condução coercitiva. Uma vergonha para a espécie humana.
Diário de um desespero – ou quase - XXXV
João Carlos Pereira
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Jamais consegui aceitar a ideia de que pessoas – falo dos vivos, claro - iam a cemitérios em busca de paz. Conheci muita gente que afirmava gostar de absorver o silêncio daqueles lugares, enquanto caminhava entre as alamedas, olhando retratos sombrios de gente morta há tempos. Todos sérios, invariavelmente com a cara fechada, nenhum sorriso.
Diário de um desespero – ou quase - XXXIV
João Carlos Pereira
Deter-se para contemplar o coração de Jesus comovido, sacudido, diante da dor e da morte; assim é o seu coração: feito com as fibras da fortaleza e da coragem, entrelaçadas com as fibras da compaixão e da ternura.
Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
… que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia. João 6,39 Ao celebrar o “Dia dos mortos”, todas as culturas e religiões, cada uma à sua maneira, intuíram o que não se pode dizer, ou o que só pode ser dito com muito recato: que a morte…
Adroaldo Palaoro * Vinde, benditos de meu Pai! Mt 25,34 Todos somos criaturas procedentes das entranhas d’Aquele que é Plenitude e Presença. Filhos e filhas de Deus, gerados pelos nossos pais, desde toda a Eternidade estamos em seu pensamento e em seu coração; daí nosso desejo de eternidade. Na Eternidade não há passado nem futuro,…