Voluntários compartilhando sonhos
Pe. Manuel E. Iglesias, SJ
Sonhar é bom. Compartilhar os sonhos é bem melhor.
Quando juntos remamos no mesmo barco, para realizarmos sonhos comuns, até os esforços tornam-se leves e as alegrias dobradas. A doação de si, em busca de um mundo mais feliz, tempera a vida de sabor evangélico. Algo disto experimento com a presença amiga de vários colaboradores e leigos o CCB. Aos poucos foram aparecendo pessoas que se identificam com os nossos objetivos e, de muitas maneiras, participam na realização dos mesmos.
A importância dos leigos (as) na Igreja e na missão apostólica é hoje inquestionável. O CCB é uma obra que, tanto na sua dimensão e espiritualidade como na pesquisa e ação social, pretende ser de leigos para leigos. O papel dos jesuítas é oferecer um espaço e os meios para que isto possa se tornar viável. Este é o nosso serviço e missão.
No início, como é lógico, nós os religiosos, tomamos a frente, convidamos e reunimos pessoas, organizamos a casa e promovemos eventos. O serviço de voluntariado pode ser variado. Há pessoas que oferecem parte do seu tempo: outras uma disponibilidade para integrar equipes, assessorias e partilha de conhecimentos profissionais.
Quero expressar o nosso agradecimento a quantos nos vem ajudando a configurar o perfil desta casa.
Que tipo de Igreja somos e queremos ser?
Como criamos entre todos um clima de acolhimento, de amizade, de abertura, diálogo e preocupação em relação aos mais necessitados? Gostaria que os leitores (as) deste artigo que tiverem desejo de oferecer ideias e tempo ao CCB não ficassem aguardando um convite. Tomem a liberdade de entrar em contato conosco. São muitas as possibilidades de participação.
Um trecho do documento “Colaboração com os leigos na missão” da 34ª Congregação Geral dos Jesuítas (1995), exprimirá melhor o que estou querendo dizer nestas linhas:
“A Companhia de Jesus se põe a serviço da missão dos leigos, colocando a sua disposição o eu somos e recebemos: nossa herança espiritual e apostólica, nossos recursos educacionais e nossa amizade. Oferecermos a espiritualidade inaciana como um dom específico para animar o apostolado dos leigos. Essa espiritualidade apostólica respeita a espiritualidade de cada um e se adapta Às necessidades presentes, ajuda às pessoas a discernir sua vocação e ‘em tudo amar e servir sua divina Majestade’. Oferecemos aos leigos a sabedoria prática que aprendemos de mais de quatro séculos de experiências apostólica. Por meio de nossas escolas, universidades e outros programas educacionais pomos a sua disposição uma formação pastoral e teológica. O que talvez mais importante: unimo-nos a eles como companheiros, servindo juntos, aprendendo uns dos outros, respondendo às preocupações e inciativas mútuas e dialogando sobre os objetivos apostólicos”.
IGLESIAS, Manuel E. Informativo do Centro Cultural de Brasília, n.14, março 2001.
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