Quaresma: de que temos fome?
O primeiro domingo da Quaresma nos desloca até o deserto das tentações; ali Jesus se deparou com as grandes fomes que desumanizam: “pão do ego”, “poder autocentrado”, “vaidade estéril”.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ

O primeiro domingo da Quaresma nos desloca até o deserto das tentações; ali Jesus se deparou com as grandes fomes que desumanizam: “pão do ego”, “poder autocentrado”, “vaidade estéril”.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
A vivência quaresmal nos convida a descer até à raiz da vida, à fonte germinal, porque só a partir dali é que podemos construir o fundamento de uma nova vida centrada no seguimento de Jesus.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Na oração, mergulhamos em Deus e liberamos em nós profundidades que desconhecemos.
Se a nossa oração for um autêntico face-a-face com Deus, ela deverá fazer emergir à nossa consciência as profundidades desconhecidas do nosso ser.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Os evangelhos nos revelam que Jesus, em muitas ocasiões, se afastava de seus discípulos, do povo, dos espaços habituais, das atividades missionárias... para orar, sem deixar-se prender pelas necessidades urgentes, pelas expectativas de seus amigos e pelas ameaças de seus inimigos.
— Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
Deserto:
aroma do desconhecido,
sabor de solidão,
abertura para a água
que lava e leva a secura
do coração.
— Renata Villela
Meu bom Deus e Pai, diante de temporais e noites escuras, o que lhe dizer? A dor do outro dói em mim e a minha dor se mistura na dele ou na dela. Então comungamos.
— Joana Eleuthério
Pai, estende Teu Amor,
Manto de ar sobre nós,
Penetre todos os pulmões,
Chegando aos corações,
Na necessária oxigenação.
— Cléria d'Almeida Córdova,
Adorar
É ansiar corresponder ao Teu Amor.
— Cléria d'Almeida Córdova,
Pai ... amor, cuidado, dedicação, paciência, perdão, segurança ...
Nosso ... todos somos filhas, filhos, comunidade, fraternidade, generosidade, partilha ...
— Joana Eleuthério
O que lhe dói mais, meu Jesus?
O espírito, pelo vazio da intensa dor e solidão,
o grito de socorro sem reposta, no total abandono?
— Joana Eleuthério